sexta-feira, 23 de março de 2012

Experiência Gustativa



Experimentar...
                    
                                    Comer...
             Alimentar...                    
                                                                      Ingerir...                     Satisfazer...
    
Essas palavras nos remetem à uma necessidade básica que todos nós temos, a nutrição. Mas analisando o Paladar, percebemos que esse sentido nos leva a experimentar diversas sensações que são muito importantes para nossa saúde.
O Paladar é capaz de produzir através de gostos e lembranças, emoções e sentimentos como saudade, alegria, tristeza, prazer, satisfação, contentamento e até mesmo sofrimento!

Muitos desenvolvem uma Memória Gustativa, alimentos nos trazem lembranças, de lugares por onde passamos, pessoas que tivemos vínculos afetivos, ou até pessoas que nos fizeram mal. O Paladar desperta muitas vezes coisas que estavam "apagadas" da memória. 


  Atividade proposta pela professora de Laboratório "A" Lisete Vaz


  A diversidade dos alimentos, nos proporcionou além de escolhas, as variadas sensações...

O ambiente poucas vezes é percebido ou valorizado por nós, mas causam grandes influências a companhia, a conversa, os sons ou ruídos. 



  Baseado nisso fizemos uma EXPERIÊNCIA GUSTATIVA,  uma atividade ao ar livre, reunindo vários alimentos, onde a participação de todos foi considerada muito importante, cada um levando um alimento diferente para um café da manhã, ao final dessa confraternização, compartilhamos experiências individuais que tivemos com alimentos específicos ou simplesmente com aquele momento!



Por Danielle Terceiro

sábado, 10 de março de 2012

O que é Terapia Ocupacional ou T. O.?

A Terapia Ocupacional, profissão da aréa de saúde, regulamentada em nível superior, trabalha com atividades humanas, planeja e organiza o cotidiano (dia-a-dia), possibilitando melhor qualidade de vida. Seu interesse está relacionado ao desenvolvimento, educação, emoções, desejos, habilidades, organização de tempo, conhecimento do corpo em atividade, utilização de recursos tecnológicos e equipamentos urbanos, ambiência, facilitação e economia de energia nas atividades cotidianas e laborais (trabalho), objetivando o maior grau de autonomia e independência possível.
O terapeuta se ocupa da realização de atividades, desde as mais simples, como escovar os dentes ou levar alimentos à boca, às mais complexas, como dirigir um automóvel ou dirigir uma empresa, promovendo, prevenindo, desenvolvendo, tratando, recuperando pessoas ou grupos de pessoas que apresentam qualquer alteração na realização de atividades de autocuidado ou interação social, melhorando o desempenho funcional e reduzindo desvantagens.




A terapia ocupacional no Brasil


As ideias sobre assistência psiquiátrica imperantes após a Revolução Francesa tiveram uma influência maior e mais imediata no Brasil do que em Portugal, tendo sido um dos factores determinantes para isso a vinda da família real portuguesa para o Brasil (ver Maria I de Portugal).
Já em 1854, no Hospício Pedro II havia oficinas de sapataria, alfaiataria, marcenaria, florista e fiação de estopa. Em 1903, Juliano Moreira (1873 — 1932) foi nomeado director do Serviço de Assistência Psiquiátrica pelo estímulo do trabalho como meio de beneficiar os doentes. Em 1911, Juliano Moreira criou uma colónia para mulheres em Engenho de Dentro (Rio de Janeiro) onde a terapêutica pelo trabalho passou a ser executada com maior extensão. No entanto, foi com a criação da Colônia Juliano Moreira, em Jacarepaguá, que o tratamento pelo trabalho tomou grande impulso, principalmente os trabalhos do campo (plantio de frutas, cultivo de hortas, criação de gado etc.).
Em São Paulo, sob a designação de praxiterapia, foi o tratamento pelo trabalho introduzido por Francisco Franco da Rocha (1864 — 1933) e desenvolvido por Antônio Carlos Pacheco e Silva (1898 — 1988). A finalidade desse serviço era a de "beneficiar o doente com uma ocupação livremente escolhida, metodicamente dirigida e só eventualmente útil ao hospital".
"Em meados da década de 1940, quando Nise da Silveira iniciou seu trabalho no Centro Psiquiátrico Nacional - hoje Hospício Pedro II, do Rio de Janeiro -, a polarização que existia nas primeiras décadas do século, e que dividia a psiquiatria entre as práticas ergoterápicas e o desenvolvimento de bases científicas e orgânicas, se havia desfeito. A ergoterapia fora condenada ao limbo e as práticas correntes baseavam-se em eletrochoques, lobotomias e, posteriormente, em terapia química e medicamentosa. Nise opôs-se frontalmente a tais procedimentos, colocou-se desde o início num embate contra a psiquiatria de seu tempo. Para ela, a vida psíquica deveria ser pensada como processo constante de interacção com aquilo que cerca cada ser humano. A psicopatologia, numa dimensão fenomenológica, consistiria em planos de experiência, em modos de existência e de estar no mundo. Seu interesse era penetrar no mundo interno dos esquizofrénicos, aproximar-se deles, conhecer-lhes a dor e, ao mesmo tempo, melhorar suas condições de vida. Para isso, passou a gerenciar um setor sem recursos no Centro Psiquiátrico Nacional, o Setor de Terapêutica Ocupacional, considerado, na época, um método destinado a apenas 'distrair' ou contribuir com a economia hospitalar." (in artigo sobre 'Resistência, inovação e clínica no pensar e no agir de Nise da Silveira' de Eliane Dias de Castro e Elizabeth Maria Freire de Araújo Lima) (Ver)
No Brasil, a profissão foi regulamentada em 13 de Outubro de 1969 pelo decreto-lei n. 938, publicado no diário oficial n. 197, de 14 de outubro de 1969.
O cenário actual de actuação profissional começa a se modificar com a abertura de novas faculdades, maior número de trabalhos publicados por terapeutas ocupacionais, especializações específicas e participações em eventos científicos.








Fonte: Wikipédia